segunda-feira, 4 de maio de 2009

Daniel 9 - As 70 semanas sobre Jerusalém

Analisando a profecia de Daniel 8 e Daniel 11 e em Daniel 12


Dan. 9:24 - Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos.

Dan. 9:25 - Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

Dan. 9:26 - E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação e até ao fim haverá guerra estão determinadas assolações.

Dan. 9:27 - E ele firmará um concerto com muitos por uma semana e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação e o que está determinado será derramado sobre o assolador.


Bom, agora vejamos e estudemos verso por por verso dessa profecia:

(Dan. 9:24)
Conforme o verso 24, 70 semanas foram determinadas sobre Jerusalém (cidade santa) e os judeus.
Ora, o anjo que deu a profecia, foi também quem determinou os acontecimentos que demarcariam essas 70 semanas, conforme diz:
70 semanas determinadas = 7 + 62 + 1.

(Dan. 9:25)
Na ordem do rei Ciro (império Medos e Persas, exatamente a 450 anos antes de Cristo), ordem p/ reconstruir Jerusalém, iniciaram-se as primeiras 7 semanas (sendo elas, o período de reconstrução do templo e de Jerusalém - o templo levou 46 anos p/ se edificar / Jo. 2:20) depois passariam + 62 (semanas) estendendo-se até o Messias.

(Dan. 9:26)
Então, o marco que inicia a contagem da primeira das 7 + 62 semanas foi a ordem p/ a edificação do templo (a 450 anos do nascimento de Cristo) e o marco que determina o fim das 62 semanas foi exatamente a morte do Messias.
Pois diz: E depois das 62 semanas será tirado o Messias. Ora, se na morte do Messias terminam-se as 62 semanas e após essa mesma demarcação (as 62 semanas) a cidade é destruída (pelo povo do príncipe que há de vir - Dan. 9:26), então claramente se vê que na (morte do Messias) foi interrompida a contagem das semanas determinadas.
Isso porque se a crucificação ocorreu no ano 33 d.C. e a destruição da cidade no ano 70 d.C. (37 depois após de Sua morte); é certo que a contagem parou exatamente na morte do Messias pois a cidade foi destruída 37 anos depois, e ocorreu sob o mesmo marco fixado pela profecia, ou seja, as 62 semanas (e não após a 70ª semana). (Dan. 9:26)
E o verso continua dizendo: "e o seu fim (de Jerusalém) seria como uma inundação, e até o fim haveria guerras, estão determinadas assolações." (Dan. 9:26b)

Ora, se a ordem da reconstrução da cidade até a morte do Messias ocorrem 7 + 62 semanas, e a cidade foi destruída após as 62 semanas, fica evidente que faltou 1 semana a se cumprir sobre Jerusalém e os judeus - porque o Senhor determinou 70, porém cumpriram-se 7 + 62 (semanas) totalizando-se 69 semanas.

Sabendo-se pela história que a cidade foi totalmente destruída no ano 70 d.C., logicamente que, para que a semana que a semana faltante se cumprisse (como ditou a profecia), a cidade logicamente haveria de ser construída, e os judeus terem-na em posse, e o templo também edificado, exatamente como foi antes de Cristo, como o Senhor havia determinado: 70 semanas. (Dan. 9:24)
Sabemos que os judeus passaram 1900 anos em exílio, sem seu Estado (Israel), sem Jerusalém.
Porém Deus foi quem determinou sobre eles 70 semanas.
Acontece que, em 1948, o Estado de Israel passou a existir como nação dos judeus.
Em 1967, a Jerusalém oriental (que ainda era dos árabes), foi conquistada (na guerra dos seis dias) pelos judeus, chamada cidade antiga, onde outrora ficava o templo.

E hoje, em Jerusalém somente há um local que ainda não pertence aos judeus: E esse é justamente o Monte do Templo – o local onde o Templo era edificado – único lugar pertencente aos árabes, devido à Mesquita muçulmana (Cúpula da Rocha) e a Mesquita Al-Aqsa, que são consideradas pelos muçulmanos o terceiro lugar mais sagrado do mundo.

Então o que se entende, é que a última semana (7 anos) a ser cumprida está totalmente relacionada c/ os judeus, c/ Jerusalém, e c/ o Templo.
Pois assim foi nas semanas anteriores cumpridas antes de Cristo.
Lembrando ainda que foi justamente a ordem p/ reconstruir o Templo na época de Esdras é que deu início a contagem das 70 semanas estipuladas. (Esd. 1:1-3)
E tudo leva a crer que "o concerto c/ muitos" que dará início à contagem desta última semana será exatamente a ordem, a autonomia e a restituição do Monte do Templo aos judeus p/ a edificação do Templo de Deus no seu devido lugar.
E após firmado esse acordo, os judeus terão o pleno controle de Jerusalém e ao local do templo, retiradando a Mesquita sem dano (por isso o acordo) p/ a edificação do templo no seu devido lugar.
Então diz: “E ele firmará um concerto com muitos por 1 semana, e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...” (Dan. 9:27)
Podemos ver como o acordo tem relação c/ o templo, porque diz que na metade da semana se fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...

Ora, a profecia diz que o povo do príncipe que há de vir foi que destruiu a cidade - ano 70 d.C. (Dan. 9:26b)
Isto significa que o príncipe que há de vir seria romano?
Não! é o contrário!
Não é o anticristo que é romano, mas os ramanos é que são anticristo.
Não só os romanos foram anticristo, senão todos os impérios do mundo! (Mat. 4:8-9)

Ora, vemos que é o Concerto (c/ muitos) que inicia a 70ª semana; e o Concerto é justamente referente ao Templo e aos sacrifícios nele realizados.
E também é isso o que restituirá aos judeus e a Jerusalém tudo aquilo obtinham antes de Cristo; desde Esdras, ou seja: seu Estado (Israel), sua capital (Jerusalém) e todos os rituais ordenados no Antigo Testamento, estabelecidos no Monte Sinai no Êxodo. (Ex. 29:41 - Num. 28:3-6)

E como a profecia é referente a Jerusalém e os judeus, logicamente que o acordo também o é, exatamente como foi na ordem de Ciro, rei persa, aos judeus p/ que reconstruíssem o Templo e Jerusalém no exílio babilônico.
E se antes de Cristo (o que deu início a contagem das semanas) foi exatamente a ordem de edificação do templo, assim também o é agora (tanto que a cidade já está edificada); e somente o concerto é que restaurará o que falta: isto é, Jerusalém com tudo o que ela representa aos judeus: o Templo e o Sacrifício Contínuo e as ofertas de manjares – oferecidas continuamente todas as tardes e manhãs.

Ora, o concerto é p/ que se edifique o Templo; e esse é p/ que se inicie o Sacrifício Contínuo (sacrifícios todas as tardes e manhãs); e isso por 1 semana (7 anos).
Porém, na metade da semana (3 anos e meio), o anticristo fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares, aí diz: "e virá o assolador". (Dan. 9:27c)
Ora, o Concerto é de 7 anos; e 7 anos equivalem a 2556 dias - (isso porque em 7 anos há 1 ano bissexto) - 7 x 365 dias (+ 1 dia do ano bissexto) = 2556 dias

Agora se verificarmos o capítulo 8 de Daniel:
Conforme a profecia, o sacrifício contínuo mais a abominação desoladora preencherão exatamente 2300 tardes e manhãs (ou dias). (Dan. 8:13-14)
E a abominação dessoladora perdurará 1290 dias. (Dan. 12:11)
Isso é porque o período de 7 anos desse acordo do anticristo será dividido em duas fases: dos Sacrifícios e a oferta de Manjares (chamado Sacrifício Contínuo) e da Abominação Dessladora (que será o cancelamento dos sacrifícios, a profanação do Templo pelo assentar-se como "Deus" no Templo de Deus - pelo anticristo - exigindo que o mundo todo o adore - é nessa época que vem a marca da besta).
Então, por isso que em Daniel 8 mostrou-se uma visão, na qual (o Contínuo Sacrifício e a Abominação desoladora) hão de perdurar: 2300 tardes e manhãs, isto é, 2300 dias.
E pelo mesmo profeta e livro (Daniel) também informa que abominação da desolação há de perdurar1290 dias. (Dan. 12:11)

Então, se ambos (sacrifício contínuo e abominação desoladora) durarão dos 2300 dias, e somente a (abominação desoladora) durará 1290 dias, tem-se que serão somente 1010 dias de sacrifício: esse é o tempo em que os judeus farão no Templo o chamado Sacrifício Contínuo.

Mas, se o pacto é de 7 anos que equivalem a 2556 dias: Por que então o período o Sacrifício Contínuo somado ao período de Abominação da Desolação durarão 2300 dias?
Por que ambos não preencherão o tempo total dos 7 anos (2556 dias??
Bom, se subtrairmos 2300 de 2556 temos 256 dias.
Ora, o que haverá nos 256 dias, para que não haja nem sacrifício (dos judeus) nem a abominação (do anticristo)?

Subentende-se que é por causa da edificação do Templo; e também da retirada da Mesquita (porque ela precisa ser retirada do local do templo).
Isso explica o termo: "E ele firmará um concerto c/ muitos" (judeus e árabes).
E isso explica também o por que de haverem 256 dias (± 8,5 meses) dentro do período do pacto em que não se viu nem sacrifício nem abominação, por causa da necessidade da retirada das mesquitas e da edificação do Templo - por isso mesmo é que houve perda dos dias do sacrifício após o pacto.
Agora, veja como são as profecias: essa visão de Daniel 8:13-14 foi dada aproximadamente a 500 anos antes de Cristo.

Bom, agora estudemos o caso do local do templo:
Por depender dos muçulmanos a mesquita nunca seria tirada.
Por depender dos judeus eles construiriam o Templo hoje.
Porém a Mesquita só poderá ser retirada do local do templo pelo motivo da construção do próprio templo. E somente em função do povo que habita em Jerusalém (os judeus).
E o Templo só pode ser edificado em razão dos sacrifícios nele.
Vários sites judeus, eles afirmam possuir hoje total condição e tecnologia p/ retirar a Mesquita, sem dano, embalá-la e levando-a à Meca.
E também possuem total condições p/ a edificação do Templo em 6 meses.

Bom, segundo as profecias (de Daniel) o pacto é de 7 anos, mas na metade dos 7 anos o anticristo fará cessar o sacrifício e estabelecerá a abominação desoladora.

Então conforme disse Jesus, em Mateus 24:15, quando virmos a Abominação da Desolação de que falou o profeta Daniel estar no lugar santo (Templo) então haverá tribulação como nunca houve no mundo nem tampouco há de haver. (Mat. 24:15 e 21)
Serão os 3 anos e meio (1290 dias) da maior aflição que há de vir sobre toda a terra.

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Agora, vejamos como as profecias de Daniel 11 se enquadram no tempo do fim e no tempo da última semana de Daniel 9:

Em Daniel, capítulo 11 diz-se sobre um príncipe de um concerto, diz-se de um Santo Concerto e de uma retirada do sacrifício contínuo estabelecendo (em seu lugar) a abominação desoladora:

Haverá um Concerto -
"E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá e será fortalecido com pouca gente." (Dan. 11:23)

Haverá um príncipe do concerto:
"E, com os braços de uma inundação, serão arrancados de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe do concerto." (Dan. 11:22)

Diz-se que será um santo concerto:
Então, tornará para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra. (Dan. 11:28)

Diz-se também sobre o levantar-se contra o Santo Concerto:
Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará como lhe apraz; e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto. (Dan. 11:30)

E isso tudo culminará conforme diz:
"E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora." (Dan. 11:31)

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Diz mais: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei e eles serão entregues na sua mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dan. 7:25)
Diz também: “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” (Apc. 13:5)

“E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.” (Apc. 13:6)

“E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” (Apc. 13:7)



Algumas observações e esclarecimentos:
Tardes e manhãs = dias (uma tarde e manhã equivale a 1 dia - Gênesis 1)
7 anos equivalem a 2556 dias ou 2556 tardes e manhãs
1 semana = 7 anos (Gen. 29:27)
42 meses = 3 anos e meio

Metade da semana = 1278 dias

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Daniel 7 - os 10 reis e o anticristo

1º animal – Leão c/ asas - Babiônia
2º animal – Urso – Medos e Persas
3º animal – Leopardo c/ 4 asas e 4 cabeças – Grécia
4º animal – Terrível e espantoso – Roma
10 chifres ou pontas (após Roma) – 10 Países ou reis que se levantariam de Roma.
E a Ponta pequena (11º chifre) – Anticristo

Bom, a Bíblia já nos deixa informados sobre os impérios de Babilônia, Medos e Persas e Grécia, então partiremos do 4º animal (4º reino desde Babilônia), Roma.

– Daniel 7:23 - “Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços”.
Todos concordam que esse é Roma.

– Daniel 7:24 - “E, quanto às 10 pontas, daquele mesmo reino (ou seja, de Roma) se levantarão 10 reis e depois deles se levantará outro (rei), o qual será, diferente dos primeiros, e abaterá a 3 reis.

Aí temos uma questão: Quanto tempo durou o Império Romano? Acaso ele acabou no século V? Ou, passou a outro povo no século V?

Nos impérios anteriores (Babilônia, Medos e Persas e Grécia), o que marcava a mudança de um império era quando o domínio e o poder se passavam a outro povo. Exemplo, se Babilônia dominasse até Cristo, teria um só império e não três.
Então, o que se caracteriza como mudança de império é a transição do poder a outro povo e não a mudança nas formas de governo que um império assume.
E é o que aconteceu com Roma, pois ela dominou desde antes de Cristo até o século XV (no oriente – chamado Império Bizantino) e século XVI no ocidente com a Igreja Católica Romana (que não passava de ser o império romano).
Apesar de como império ter sofrido ataques e derrotas, variações de governos, contudo era romano, o mesmo povo, a mesma língua (latim - no ocidente), a mesma cultura e até a mesma capital. Ou seja, o império não passou-se a outro povo.
E caiu verdadeiramente no oriente somente no século XV (1453), e no ocidente o seu domínio foi se declinando-se mediante a Reforma Protestante no século XVI (1517).
Com isso, toda a Europa e os países submetidos ao domínio romano foram-se libertando um a um (tanto na questão do poder secular quanto na questão dos dogmas, que é o que os mantinha cativos).
Depois desse período é que começou-se a se levantar (da própria Roma), os 10 reis, da profecia (Daniel 7:24).

Hoje podemos ver mais claramente quais seriam os 10 reis a se levantar de Roma, por exemplo: Inglaterra, EUA, Rússia, França, Alemanha, Japão, China, Índia, Paquistão e Israel
Ora, esses 10 países é que se levantaram após o quarto império - Roma.
Digo, se levantaram, porque além de serem importantes no atual cenário mundial, também 8 deles possuem armas nucleares - enquanto os outros dois têm bastante história e poder.
Então explica-se o termo: "se levantaram".
Ou seja: "se levantaram" significa, se ergueram, tornaram-se grandes.

Então, conforme a profecia, os 10 reis haveriam de se levantar de Roma, e não contra Roma, como aconteceu com os povos bárbaros que invadiram Roma em 476 – que além de se levantarem contra Roma (a profecia não diz assim), tampouco se levantaram dela (a profecia assim o diz) "daquele mesmo reino".

Eis a profecia: "Daniel 7:24 - “E, quanto às 10 pontas, daquele mesmo reino (ou seja, de Roma) se levantarão 10 reis e depois deles se levantará outro (rei), o qual será, diferente dos primeiros, e abaterá a 3 reis."

Agora vamos à história; após a queda de Constantinopla diante dos otomanos, o império romano no oriente verdadeiramente se acabou, e no ocidente, a Igreja Católica que dominava fortemente (poder romano) também veio a cair por causa da Reforma, ainda que lentamente, país por país - conforme a Reforma ia se alastrando.

Podemos ver algo semelhante no império grego, após a morte de Alexandre, o império grego dividiu-se em quatro reis e apesar de serem divididos e contrários, o império permaneceu grego.
O mesmo aconteceu com o império romano, dividiu-se, mudou-se, sofreu alterações, porém permaneceu romano, até o século XVI.

A partir de então é que abriu-se o caminho para que os 10 países ditos na profecia se levantassem, de Roma.

E ainda que alguns países que se levantaram (Japão, China, Índia e Paquistão) não tenham se erguido diretamente de Roma, contudo sua forma de governo é oriunda dos países dela se levantaram: a Inglaterra no ocidente com o capitalismo, e Rússia no oriente com o comunismo.
Nesses dois países surgiram o Capitalismo (com sua democracia), e Comunismo (com sua extrema ditadura) - uma referência direta ao barro e o ferro - os pés da estátua - Daniel 2.
Nunca antes na história, tinha havido tais formas de governo.
Até o século XVI e XVII o mundo era totalmente outro, e veio a transformar-se da monarquia (absolutismo), para o comunismo e o capitalismo.

Podemos fazer uma referência à profecia de Daniel 2, em que os pés da estátua eram de ferro e barro.
Ora, enquanto os pés da estátua eram de ferro e barro, os impérios anteriores eram comparados ao ouro (Babilônia), a prata (Medos e Persas), o cobre (Grécia) e o ferro (Roma).

E as características ditas na profecia quanto ao ferro eram: "E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços." (Dn. 2:40)
Ou seja, governo duro de imposição pela força (espada). Isso aconteceu com Roma.

E hoje, qual seria o governo de ferro em nossos dias? Qual império seria duro como o ferro?

Resposta: O Comunismo! Aliás, esse poderia dar aulas de dureza para o império romano.
Enquanto Roma se sustinha com os escravos dos povos conquistados; o comunismo com seus GULAG (campos de concentração) submetiam o próprio povo a trabalho forçado, na maioria das vezes até a morte! Isso sem falar nas cotas de extermínio em cada mês (p/ manter o temor e o poder).
O comunismo não só proibia a liberdade física, como também a liberdade de religiosa, e de expressão.
Quanto a sua ditadura todos sabemos, não é a toa que era chamado de "cortina de ferro".

E o barro? Qual seria o Barro?
Por outro lado, o barro que começou pela revolução Puritana, Revolução Industrial e Revolução Francesa. Em que foi deposto o absolutismo, a monarquia, país por país, dando lugar ao que chamamos hoje de: Democracia, capitalismo.
Onde todos possuem liberdade, a democracia, liberdade até para se opor ao chefe de Estado.
Nunca se viu algo semelhante na história da humanidade!

Então é nesse cenário, num império dividido, marcado pos leis extremamente opostas é que se haveria de levantar os 10 reis.

E: “depois desses dez reis se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá três reis. (Dn. 7:24)

Então, analisando sobre esses 10 países, quais deles poderiam ser mais odiados pelo anticristo (a ponta que se há de levantar) a ponto de serem destruídos?

Resposta: Israel (Luc. 21:20)
Isso implica que também EUA e Inglaterra, pois como se poderia invadir Israel sem passar primeiro pelos EUA e Inglaterra?
Não são eles os grandes dominadores? Não é a Inglaterra o império já de tempos? E os EUA não são "Um" com ela.
Quanto ao anticristo, diz que será "uma ponta mui pequena".
E essa ponta mui pequena se engrandecerá e há de destruir os "poderosos" e o povo santo. (Dan. 8:24)
Creio que isso explica a expressão: "e abaterá 3 reis".
Também diz em Apocalipse que a besta há de destruir a Grande Babilônia.
E os EUA preenche todos os requisitos para ser essa grande Babilônia.

Então, a ponta a se levantar, o anticristo abaterá a 3 das 10 primeiras.

- “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei e eles serão entregues na sua mão por 1 tempo, e tempos, e metade de um tempo.” - ou seja, três anos e meio. (Dn. 7:25)

- “Mas o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo: o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.” (Daniel 7:26-27)



Daniel 2 - Os impérios mundiais



A Palavra de Deus é uma só. As profecias se encaixam e se complementam!
Sobre os finais dos tempos temos a começar, por exemplo, com a estátua de Daniel 2.
O mundo teria cinco impérios a partir de Babilônia que era cabeça indo até os pés (império dividido), nos quais uma Pedra haveria de atingi-los, sem mão, para esmiuçar e derrubar a todos.



Os Impérios do Mundo representados pela estátua são:

Cabeça de ouro – Babilônia
Peitos e Braços de prata – Medos e Persas
Ventre e Coxas de cobre – Grécia
Pernas de ferro – Roma
Pés em parte de ferro e em parte de barro - Comunismo (com sua ditadura) e Capitalismo (com a democracia).


Após todos esses, tendo como último império, os pés, o Deus dos Céus suscitará um Reino que não será jamais destruído, o reino de Cristo, amém.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Últimos sete anos do mundo

Últimos sete anos do mundo

Nos últimos 7 anos do mundo, se levantará um homem muito sábio, mais sábio do que o profeta Daniel. Será entendido em adivinhações, fará muitos sinais e prodígios que lhe será permitido fazer. Esse é o messias esperado pelos judeus, que eles sempre almejaram, c/ muito poder temporal, visível e terreno. Esse homem (ou um de seus príncipes), fará um acordo - santo concerto - que permitirá aos judeus econstruírem
o seu Templo sagrado, dando-lhes todas as condições para voltarem a oferecer seus antigos sacrifícios, os quais deixaram de realizar-se no ano 70 da Era cristã, devido à destruição do Templo e de Jerusalém pelo império romano. Esse santo concerto marcará o início da última semana de Daniel 9, a 70ª semana (cada semana desta profecia equivale a 7 anos) - e serão os últimos 7 anos do mundo. Nesse período, conforme a profecia, novamente, Jerusalém será a cidade santa, e o Templo dos judeus, um lugar santíssimo (Apc.11:1-2), porque assim o Senhor o determinou. Essas 70 semanas são divididas em partes assim: (7 + 62 + 1) sendo 7 semanas (p/ edificação do Templo e da cidade) + 62 semanas (até o Messias) totalizando 69 semanas (de anos) - que já foram cumpridas: pois, a 1ª semana iniciou c/ a ordem de Ciro, rei da Pérsia, para reconstruir Jerusalém (porque ela fora destruída por Nabucodonosor, rei de Babilônia), isso a exatamente 450 anos antes de Cristo, e a 69ª semana terminou na morte de Cristo no calvário, ano 33 d.C. - Notemos que quando Cristo deu o último brado na cruz, rendendo o Seu espírito (pela providência divina), o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo (Mat.27:50-51), dando a entender que, dentre as 70 semanas que o Senhor determinara sobre os judeus e Jerusalém, 69 das quais cumpriram-se literalmente desde a saída da ordem do rei Ciro, terminando a 69ª exatamente c/ a morte do Messias. (Dn. 9:26) A partir daí, para o Senhor Deus, já não eram contados nem aceitos os sacrifícios do Antigo Testamento, porque pelo sangue de Cristo, o Senhor, que houvera pregado o Seu Evangelho e deixado o Novo Testamento, agora, com Sua morte, no Seu sangue, o Novo Testamento estava plenamente em vigor, porque o Testador que o houvera dado, na Sua morte, o tornara consumado! Aleluia. E o Senhor que no Seu evangelho disse: “Os céus e a terra passarão mas as minhas palavras não hão de passar”; na Sua ressurreição, e vivo para sempre, está preparado, pelo poder de Deus, para cumprir tudo o que anunciou pelo Evangelho. Amém!
E embora os judeus, não cressem em Jesus e O negassem, e ainda continuassem a oferecer os sacrifícios do Antigo Testamento (como se Cristo não fosse o Cordeiro de Deus, que tira os pedados do mundo), por parte deles esses rituais perdurariam, mas no ano 70 da nossa Era cumpriu-se a outra parte da profecia que diz: “...e o povo do
príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário...” (Dn 9:26). Em resumo, assim que as 69 semanas terminaram, o messias foi morto, e depois a cidade haveria de ser destruída, isto aconteceu através de Tito, general romano que destruiu novamente o Templo e Jerusalém no ano 70 d.C. E referente à 70ª semana, assim como foi dito na profecia que por determinado evento, ou seja, a ordem p/ reconstruir Jerusalém (proferida pelo rei Ciro), daria início a contagem da primeira semana (estendendo-se até a morte do Messias no término da 69ª semana); assim também, por outro determinado evento, ou seja, o santo concerto é que marcará o início da 70ª semana.
Esse santo concerto é um acordo dando permissão e condição aos judeus p/ que retomem os sacrifícios do Antigo Testamento, sacrifício de animais no Templo (o sacrifício contínuo - todas as tarde e manhãs, estabelecido no Monte Sinai). Então, este evento, esta permissão e autorização é o cumprimento da profecia (sem a qual, não
pode dar início à tão esperada 70ª semana da profecia de Daniel 9. A partir de então, ao mundo, e a esta geração, restam apenas 7 anos, ao fim dos quais, virá a consumação dos séculos na volta de Cristo. Amém!

Última semana de Daniel

E ele firmará um concerto com muitos por uma semana. (Dan. 9:27)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cristo e o Dízimo

1. O dízimo é bíblico, o sábado também. O dízimo é lei, o sábado também.
2. “Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê”. (Rom. 10:4)
3. No velho testamento os dízimos eram ordenados aos filhos de Levi, nenhuma outra tribo, somente os levitas tinham ordem segundo a lei de receber o dízimo do povo. (Num. 18:21)
4. Jesus cumpriu a lei, e não a desobedeceu em nada! Jesus, o Senhor Jesus, não sendo levita segundo a carne, não recebeu o dízimo dos levitas, pois conforme a lei, esse devia ser levado aos sacerdotes levitas que ministravam no templo. (Deut. 12:5-6)
5. Jesus, não vindo para continuar os sacrifícios dos sacerdotes no templo (mas cessá-los), e nem podendo ministrar no santuário como ordena a lei, como poderia receber o dízimo do templo? Os dízimos que deveriam ser levados à casa do tesouro? Se Jesus, fazendo somente o bem, foi crucificado, imagina se Ele quisesse usufruir o direito dos sacerdotes recebendo o dízimo em seu lugar? Substituindo-os no serviço do templo?
6. Sabemos que os judeus acusaram a Jesus de muitas coisas, mas jamais acusaram o Senhor de receber o dízimo deles. Pelo contrário, vemos o Senhor curar alguns e mandá-los mostrar-se aos sacerdotes para testemunho. (Mat. 8:2-4 – Luc. 5:14 – Luc. 17:14)
7. E quem conhece um pouco da Bíblia (digo da Bíblia e não do conceito das religiões sobre ela), eu pergunto: aonde eram levados os dízimos do Velho Testamento? Aonde era a casa do tesouro? A casa do tesouro não era o Templo? E quem, segundo a lei, ministrava no templo? Por exemplo, Zacarias, pai de João Batista, teve a visão do anjo quando ministrava no templo, e por quê? Porque era sacerdote dos filhos de Arão, levita. (Luc.1:5, 8-11)
8. O Senhor por acaso veio expulsar os sacerdotes do templo e substituí-los em seus serviços? Ou veio pregar o reino de Deus, curar os enfermos, limpar os leprosos, expulsar os demônios, ressuscitar os mortos, de graça recebestes, de graça daí, e anunciar aos pobres o evangelho!
9. Então podemos ver que durante Seu ministério, Jesus, que a ninguém escandalizava, pelo contrário, dava a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus, não vindo para substituir os levitas em seu ministério, como tiraria o direito e o dever dos levitas se a lei assim o dizia?
10. Outra coisa que todo mundo desconhece e não atenta, é que, enquanto Jesus pregava o evangelho, como peregrino com os apóstolos, o sumo sacerdote e os sacerdotes continuavam ministrando no templo, e todo o Israel prosseguia levando seus dízimos e ofertas à casa do tesouro. O Senhor, em momento algum do Novo Testamento foi receber o dízimo dos sacerdotes dado pela lei, pois Israel poderia não saber e não crer que Jesus era o Messias, mas sabia perfeitamente que Ele não era um sacerdote levita e não servia ao templo (principalmente que os sacerdotes eram separados e tinham vestimenta própria). Sendo o Senhor apenas homem pobre, era carpinteiro (Mc. 6:3), não tendo letras, humilde, e da casa e família de Davi (tribo de Judá) e ainda com título de Nazareno, cidade desprezada até pelos próprios judeus, conforme diz um dos evangelhos: “Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?”. (Jo. 1:46)
11. E por que os israelitas, e os que ouviam e seguiam a Jesus iam dar o dízimo a Ele, se o Senhor era peregrino, e a lei ordenava que o dízimo devia ser levado aos sacerdotes no templo? (Num.18:21 e 24 – Deut.12:5-6)
12. Ora, onde nos Evangelhos encontra o Senhor ensinando que Israel não devia mais dar o dízimo aos sacerdotes no templo, como mandava a lei, mas levá-lo a Jesus?
13. Se até o Senhor, mantinha-se em respeito à lei, pois Ele nasceu sob a lei, não a ultrapassando, como alguém ousaria alterá-la, isso não somente com relação ao dízimo? (Gal. 4:4)
14. Isto é claramente notório nos evangelhos, quando vemos as mulheres após a crucificação, por temor da lei, prepararam especiarias e, conforme o mandamento, descansaram no sábado. E só foram ao sepulcro no primeiro dia da semana. (Luc. 23:56) Ora, se as mulheres que seguiam a Cristo, temendo a lei descansaram no sábado, guardando-o, como não estariam levando o dízimo ao templo, em obediência à lei, único lugar aonde devia ser levado?
15. Nos evangelhos há varias referencias disto: (Mc.12:41,43 – Luc.21.1). E precisamente o verso mais conhecido no Novo Testamento referente ao dízimo: Mt.23:23 – O Senhor cita o dízimo dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. Ora, quando o Senhor repreendeu os escribas e fariseus por dizimarem, mas desprezarem o mais importante da lei, quem pode ser louco de dizer que os escribas e fariseus dizimavam a Jesus e não aos sacerdotes, entre os quais Anás e Caifás?
16. E se Jesus, sendo judeu (não levita), Filho Unigênito de Deus, Senhor de todas as coisas, não recebeu o dízimo, pois a lei o ordenava aos levitas, como podem hoje, os que se dizem “cristãos” (ou seja, seguidor de Cristo), servos de Cristo (o servo não é maior do que o seu Senhor), não são judeus muito menos levitas pregarem, que o dízimo da lei deve ser dado a eles? Pois na lei diz: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro” e diz também: “Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel”? (Num. 18:21a).
17. Podemos ver que Jesus por não ser levita, em obediência à lei, jamais recebeu o dízimo, e os que pregam e recebem o dízimo jamais estão seguindo a Jesus; certamente eles seguem uma parte da Lei e desobedecem a outra, pois a Lei ordena que se deve dar o dízimo, mas a mesma Lei também diz que só os levitas tem ordem de recebê-lo, nisso sim, estão sendo levitas e não, cristãos. (Heb. 7:5)
18. Quem pode ter a loucura de dizer que Cristo recebeu dízimos, se até os trinta anos vivia em Nazaré e o templo era em Jerusalém e se o acesso do Senhor ao lugar do templo era onde também estava o povo?
19. E quando é que o Senhor tomou o encargo do templo para recebê-los? (At. 4:1) Quando é que o Senhor, que não era reconhecido como Messias, mas manifesto não ser sacerdote levita, recebeu o dízimo, se esse era entregue no templo, por ordem da lei e a tradição dos judeus em dizimar – dado aos filhos de Arão, ou seja, o sumo sacerdote e sacerdotes e levitas? (Lev. 6:14 – II Cron. 31:4-6 - II Cron. 31:14-19)
20. O Senhor não veio ao mundo mudar a (velha) Lei, encaixando-a a Si, obedecendo-a em parte para seu proveito; o Senhor veio cumpri-la. E o cumprimento da lei é Seu Evangelho, Seu Reino, Seu sublime sacerdócio, no qual deu Sua vida por todos nós. (Heb. 7:12)
21. Então hoje, seguindo uma doutrina desde a reforma, as igrejas, que não são judeus e muito menos levitas, não seguem a lei, mas cobram o dízimo, ordenado na lei (sob pena de até maldição cobrando dízimos dos cristãos – dízimo esse, que na verdade está em Números 18, e no Pentateuco: Levítico, Números e Deuteronômio.
22. Não prestam atenção na obra do Senhor aqui na terra, nos evangelhos que, repito, jamais adentrou no santuário para receber o dízimo ou ministrar no templo.
23. Mas, utilizando-se pontos da lei (dízimo) com toda a sua implicação por parte de quem o dá (obrigação, benção e castigo) ignorando completamente a sua implicação por parte dos que o recebem (obrigação, dever, responsabilidade e aplicação – isto segundo a lei). Porque segundo a graça, ele não pode ser aplicado porque ele é da lei, e além de tudo traz maldição para quem não o dá.
24. E como diz a Escritura, porque onde há lei opera a ira. (Rom. 4:15)
25. De maneira que o sacrifício de Cristo fica totalmente inválido, sem eficácia, e em segundo plano, e debaixo de maldição, maldição do dízimo, maldição da lei, porque, ou sigo a lei ou sigo a Cristo: Porque pela lei o ladrão na cruz já estava condenado antes de morrer, pois sendo malfeitor não se sujeitou a lei; e quando morre no madeiro, a lei novamente o torna maldito, porém Cristo lhe diz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Luc. 23:43) Então, não posso me ater aos dois. Ou me atenho à lei e Cristo não me aproveita, ou me atenho a Cristo, Àquele que, por mim veio ao mundo, foi até a morte, e tornou a viver, para me buscar e me salvar.
26. Porque o Senhor pelo Seu sacrifício feito por mim, me dá o perdão; pois morreu no meu lugar.
27. Um exemplo: Muitos cristãos foram pendurados no madeiro. Se eu aplicar isto à lei do Velho Testamento, eles são malditos, porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. (Deut. 21:23b)
28. Então se o Senhor até se fez maldito por nós, porque foi pendurado no madeiro, para receber a maldição dirigida a nós, como posso pregar o dízimo e sua maldição?
29. Porque a lei em Malaquias 3:9 diz: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais”, (dízimo). E a mesma lei, Êxodo 31:15b diz: “Qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá”. Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. (Deut. 27:26) Então, a lei não me autoriza a utilizá-la parcialmente, como diz Gálatas 3:10b: “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”. Segundo a lei devo permanecer em todas as coisas escritas no livro da lei ou sou maldito por ela. Repito: a lei não autoriza a segui-la parcialmente. Onde no Velho Testamento se ordena a seguir uma parte da lei?
30. E como vou pregar uma parte da lei e negar a outra? Porque se Cristo findou uma (porque me tirou da lei), por que não findou a outra?
31. E se não posso nem devo pregar a lei, porque Cristo foi quem pagou meu pecado, o qual pecado nem eu nem a lei jamais poderíamos pagá-lo, por que então devo pregar a lei do dízimo como benção e maldição, se está totalmente atrelado à lei?
32. Será que a lei: maldito todo o que for pendurado no madeiro, lei do devorador, e a de roubar a Deus não são da única lei (Velho Testamento) e não findaram em Cristo? Se não findaram, então Cristo não a cumpriu e não é o Senhor, pois morreu no madeiro e a lei diz ser maldito.
33. Ora, a mulher adúltera devia ser apedrejada segundo a lei.
34. Porque não se apóia os dízimos nos escritos dos apóstolos? Certamente porque não tem como apoiar.
35. Então podemos ver claramente que os sacerdotes que ministravam no templo é que continuavam não só recebendo o dízimo, mas seguindo toda a lei e isto até a destruição de Jerusalém no ano 70 da Era Cristã.
36. E se até os sacrifícios feitos no templo pelos judeus cessaram, por que os dízimos que são da lei também não cessaram?
37. Repito, nos evangelhos Cristo jamais recebeu o dízimo, e Ele sendo o Senhor, o total exemplo; se o Senhor da casa não fez, como os domésticos vão fazer? Por que hoje se utiliza o dízimo, apoiado no Velho Testamento e não em Cristo?
38. Porque se assim é, então pregar o sábado, pregar a Jeová, pregar toda a lei ou parte dela, está totalmente certo e justificado. Ou seja, cada qual conforme o seu bem entender e querer e não conforme a Cristo.
39. E quanto a dar e receber, o que dizer dos apóstolos que, no Novo Testamento repartiam o que se recebia segundo a necessidade de cada um e não retinham? (At. 2:44-45 – At. 4:32-35 - II Cor. 9:7) E sobre a coleta de II Coríntios 9 e Romanos 15, coleta essa, não para quem pregava o evangelho senão: “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”? (Rom. 15:26)
40. Bom, podemos ver que os apóstolos se preocupavam com os irmãos e isso sim se encaixa no evangelho de Cristo: “Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre” (II Cor. 9:9, Sal. 112:9) E por que os apóstolos faziam assim?
41. – Porque eles aprenderam diretamente do Senhor e com o Senhor. Como podemos ver na passagem de Zaqueu. (Luc. 19:18 – Mat. 19:21) O Senhor nos amou, o Senhor não acumulou, o Senhor nos ensinou antes dar do que receber (At. 20:35b), e a amar como ele nos amou. Sem hipocrisia, porque o que adianta, se a hipocrisia vigorar sobre o cristianismo em minha vida? Porque se o nosso amor for hipócrita, falso, mentiroso e cheio de interesses (completamente o inverso de I Coríntios 13), podemos até prosseguir a jornada até o fim, até a morte, porém me aguardará a maior decepção que pode existir: (na eternidade, sem volta) a de ouvir do próprio Senhor, a triste, mas verdadeira expressão: “Eis que vos não conheço, apartar-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. (Mat. 7:23)
42. Sei de uma coisa, o evangelho mostra o Senhor nos amando de verdade, isto é o evangelho de Cristo. E nisto eu devo perseverar e crescer, no amor dos apóstolos, na doutrina deles, na fé deles, no exemplo deles, porque isto é o reino de Deus. E se de outra forma eu me enganar, poderei com êxito enganar ao mundo todo e a mim mesmo, mas como (em noite escura) semeio à terra uma figueira brava, jamais nascerá figueira boa; se não posso sequer enganar a terra que não passa de terra, pois colherei o que verdadeiramente semeei, muito mais ao Criador, porque Dele sim, do Senhor ninguém jamais burla. E nada nos adianta as muitas e plausíveis justificações, pois no porvir tudo há de vir à luz. "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. (Gal. 6:7)
43. Com amor de nosso Senhor Jesus Cristo! Amém

A Inspiração das Escrituras

Li o artigo do irmão e discordo veemente da visão ali passada.
Não creio em partidarismo nas Escrituras Sagradas. Não há partidarismo nas Escrituras Sagradas, nem no Antigo Testamento nem no Novo Testamento.
Apesar de serem escritas por meros homens, o poderoso Deus que usou uma mula para falar com voz humana (coisa totalmente impossível aos homens) pode perfeitamente usar ou utilizar o ser humano para expressar a Sua palavra com toda a essência Divina, como disse Jesus: "Até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido". E outra vez diz no Evangelho de João: "E a escritura não pode ser anulada".
Tanto a expressão da palavra de Deus no Antigo Testamento como no Novo Testamento são divinas e totalmente inspiradas.
A história do povo judeu como povo escolhido de Deus não é patriotismo, é o que é, foi realmente o povo amado e escolhido por Deus (por ter amado os pais, Abraão, Isaque e Jacó) e ter se envolvido tanto com o homem (que foi feito à imagem e semelhança de Deus). E o Senhor Deus, que criara o homem à Sua imagem, amou tanto esse homem, se manifestando a ele, se envolvendo com ele e lutando por ele.
Tudo que o Senhor Deus fez por Israel referente às lutas com as nações de Canaã tem a ver com os propósitos de Deus, primeiro que o Senhor Deus, como Deus que é, demonstrou Sua ira aos homens primeiro no dilúvio (a terra estava demasiadamente corrompida perante a face do Senhor) e foi destruída toda a criatura na terra.
Depois, veio Sodoma e Gomorra que eram grandes pecadores diante do Senhor.
E as nações que Israel desterrou, o Senhor, primeiro deixou que os pecados deles chegassem até encherem à medida de serem repulsivos, até que a terra os vomitasse, e então veio o juízo divino sobre eles, e o Senhor Deus que sabe todas as coisas, usou o próprio povo de Israel para destruí-los, lembrando que também era uma maneira de testar a obediência e a fé de Israel. E depois que os filhos de Israel pecaram à medida dos antigos moradores de Canaã, o Senhor os castigou duramente na destruição de Jerusalém e na deportação para Babilônia por Nabucodonosor.
O Senhor, o Deus de amor, Deus de infinita misericórdia e compaixão, mesmo tendo escolhido um povo, e principalmente tendo ensinado esse povo para que tivesse temor e respeito pelas Escrituras Sagradas e para com o Senhor Deus, o fez para que elas, as Escrituras Sagradas chegassem até nós, hoje, em sua completa exatidão, devido ao zelo que o Senhor exigia quanto à Sua palavra.
Mas o irmão está errado quando diz que o Senhor era Deus só dos judeus, mesmo no Velho Testamento. Acaso Jesus não disse: "Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio." (Luc. 4:25-27)
Outra coisa muito séria, primordial, muito sincera e verdadeira é que, o Senhor Deus para demonstrar ao ser humano que com Deus não se brinca, não se burla, não se escarnece, não se tem como um qualquer, deve ser temido, por isso, no Velho Testamento, Deus se mostra ao homem como realmente deve ser considerado, ou seja, devemos temê-lo, devemos crê-lo, devemos reverenciá-lo, porque já demonstrou de várias formas e maneiras (no Velho Testamento) que todos os que não creram no que o Senhor dizia, eram mortos ou castigados ao pé da letra, sofreram o que a cada um lhe foi dito (exemplo: o sacerdote que foi morto diante do Senhor quando Davi levava a arca do Senhor para Jerusalém e foi lhe dito que nunca tocasse na arca, e quando esta estava por cair ele a tocou e imediatamente foi morto), - lição para nós do Novo Testamento - não pensemos nós que o que está dito pela palavra do Senhor quanto a tudo e principalmente sobre a eternidade, o Senhor que não mente, não brinca e não burla, vai cumprir tudo o que anunciou - e bendito o homem, ou melhor bendito o que, de criatura passou a ser filho de Deus pela fé em Jesus, crê e teme, treme e estremece diante desse Deus, da Sua palavra.
Em outras palavras, sabe tudo o que foi dito por Deus no Antigo Testamento através das Escrituras cumpriu-se nas mais diversas maneiras e todos receberam a devida punição imposta na Lei, então sabemos que de Deus não se escarnece, não se burla, não se tem por mentiroso, não se mofa (exemplo os dois genros de Ló na saída de Sodoma e a mulher de Ló). Então nós hoje, que conhecemos o amor desse Deus, o grande e eterno amor desse Deus, pela morte de seu Filho Unigênito por nossos pecados, vai cumprir também tudo o que está anunciado seja no Velho ou no Novo Testamento. Aleluia!
Creio, irmão, que desde o princípio o homem duvidando da palavra de Deus, tendo caído, não havia outra maneira de o Senhor Deus mostrar ao homem que a Deus pertence o temor, a reverência, respeito, a fé viva, o amor, a vida, a alma, o louvor e a glória para sempre. E o Velho Testamento cumpre toda essa missão, além de é claro anunciar também a grande promessa do Messias, para nossa salvação e redenção eterna.
Em nome de Jesus! Amém!

Examinai as Escrituras, vós cuidais ter nelas a vida eterna

Hebreus 9:27-28

Cordeiro morto no lugar do homem – Velho Testamento
Como ovelha muda (o Senhor) – e como está mudo o cordeiro - Isaías 53
Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo – João 1

Vejamos como a Lei, o Velho Testamento testifica constante e intensamente sobre Cristo (Jo. 5:39)
No Velho Testamento todos os dias eram sacrificados um cordeiro pela manhã e outro pela tarde, já demonstrando a incessante necessidade da morte para pagar os pecados.
Mas como disse o apóstolo Paulo aos Hebreus: “Porque é impossível que o sangue de bodes e touros purifique os pecados, ou seja, o homem é que pecou e é o homem quem deve pagar o seu pecado com sua morte (pois a palavra de Deus assim o diz: “Porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás – Gen. 2:17b)
Então nós homens, pecadores, estávamos nessa sina, baixo a esta condenação, a condenação da morte, a condenação de como seres decaídos e repleto de trevas, condenados eternamente, destituídos da glória de Deus.
E sob o mandamento da desobediência, da separação, encerrados na morte.
Então aqueles cordeiros oferecidos todos os dias na lei já representavam a substituição que o Senhor havia de prover para pagar os pecados dos homens.
“Vós nada sabeis, nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação”. (Jo. 11:49b-50)
Então diz Isaías: “Como está mudo o cordeiro diante de seus tosquiadores”.
Já mostrando que o Senhor seria o Cordeiro de Deus.
E João Batista, último profeta da lei, vem dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
E o Senhor Jesus, se fez homem, como Cordeiro imaculado, sem pecado, fazendo-se a paga do pecado por nós, padecendo e morrendo por nós. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. (II Cor. 5:21)
Ou seja, o Senhor se faz homem para que, como homem na carne sofrer a morte na carne derramando seu sangue para pagar pelo pegado dos homens.
E havendo o Senhor morrido e padecido por nós, no nosso lugar (nós, que cremos e o recebemos), nós que estávamos baixo ao poder da morte, por causa do pecado, nos tornamos livres, livres do pecado, livres da morte, por causa de morte de Cristo, por nós. (Heb. 2:14-15)
O velho homem encerrado na morte, na desobediência e na separação do Senhor, agora, crendo no Senhor e o recebendo, o Seu sacrifício por você lhe dá o perdão e a liberdade, de modo que se cumpre no tal homem o que diz em Colossenses 2:14.
Pela fé em Cristo, pelo poder de Deus, aquele homem velho foi morto, morreu juntamente com Cristo, pela fé Nele. O velho homem foi ali crucificado com Cristo, morreu com o Senhor, de maneira que o Senhor não se lembra mais dos seus pecados, pois foram apagados pela morte de Cristo.
Por isso diz Filipenses 3:10 que somos feitos conforme a Sua morte, somos feitos conforme a morte de Cristo - ou seja foi a morte Dele pela minha vida.
E pela fé em Cristo, esse mesmo homem que morreu ali com o Senhor e que era destituído da glória de Deus, assim como Cristo ressuscitou, assim também o espírito desse homem ressuscita juntamente com Cristo, e agora está plenamente justificado por Cristo com Seu sacrifício feito unicamente para minha justificação. E agora ressuscitados juntamente com o Senhor e completamente justificado perante Ele habitamos na presença de Deus, nas regiões celestiais, em Cristo, assim como era antes no Éden, isto por causa do feito de Cristo por nós. Amém.

O Senhor de todas as coisas se torna nosso serviçal

Aquele mesmo Deus que no princípio criou o homem para a glória de Deus e na glória de Deus, sem pecado, sem mácula.
E o criador no seu infinito amor, poder, misericórdia, que dera ao homem a vida, o livre arbítrio, aconselhou e deu mandamento ao homem sobre o que não fazer e a conseqüência, se o fizesse.
Até então, o homem vivia na presença do Senhor Deus. E esse homem era puro e reconhecia o seu Criador.
Então o homem induzido por um ser que também fora criado pelo mesmo Senhor (e que se tornara muito mau e seu inimigo), desobedece ao seu Criador e transgride o único mandamento que lhe fora dado para não fazer.
Com isso, o homem foi destituído da glória de deus, não habitava mais com o Senhor Deus, não podia estar mais com o Senhor e saíra da Sua luz, e agora habitava na frieza das trevas, longe do refrigério da presença do Senhor.
O homem, sua criatura, agora desobediente e rebelde, e longe, muito longe da Sua voz e da Sua presença; cheio de pensamentos e conclusões próprias, cheio do conhecimento doa ciência do bem e do mal; cheio de maus sentimentos, e cheio do mal que o induziu a seguí-lo (Satanás), só fazia agora isso: ofender e amaldiçoar e blasfemar o seu Criador e ao seu próximo.
Então esse Senhor e Criador, único Dominador e Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores, adorado por miríades e miríades e servido por milhões e milhões, de infinito poder e grande glória, infinito amor e compaixão, não levando em conta o mau do homem, deixa o seu reino celestial e se faz um homem; vem até ao homem – porque o homem jamais poderia ir até Ele. Então esse Senhor e Criador onipotente e onipresente que houver feito o homem à Sua imagem, à imagem e semelhança de Deus, puro e santo, agora se faz, faz de Si a imagem e semelhança desse homem pecador; igual a ele; com o mesmo corpo, sentimentos, dores, aflições, tribulações e tentações.
Agora aquele Senhor de todos se tornara sujeito a tudo o que o homem estava sujeito, todas as aflições do homem, físicas e espirituais.
Esse Senhor dos senhores, agora, por amor ao homem, sua criatura, se tornara sujeito a tudo e a todos (feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte Heb. 2:9), se tornara um homem.
E diante do homem, como homem, o Senhor se põe a servir ao homem. Meu Deus! Que amor! Que amor abnegado! Que amor sublime! Que amor afável e inefável.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mat. 20:28)
E após amar muito a esse homem e servi-lo, por último dá a Sua vida em troca da vida do homem (Rom. 6:23 – Rom. 3:23)
Dá a Sua vida em resgate de muitos.
E sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.
O Senhor derramou o Seu sangue (como homem) para remir os nossos pecados, para apagá-los, para pagar os nossos pecados (Rom. 6:23)
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. (I Ped. 1:18-19)
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Amém!

O Mal está julgado

Satanás está solto e todas as potestades do mal também e a pleno vapor, com toda a ação, eficácia e liberdade.
Porque havendo Satanás levado o homem a perder-se, além do mal ter contaminado o homem e do próprio mal está perpetuado no homem, também ao mesmo tempo estava prolongada a existência do mal, por causa do homem.
Pela grande misericórdia do Senhor e sua infinita compaixão para com o homem, após a queda do homem o mal (Satanás) continuaria totalmente livre.
E o Senhor com sua infinita misericórdia, compaixão, e infinita sabedoria, haveria de providenciar (sabendo que isto já estava nos desígnios do Senhor), sendo o Senhor sabedor de todas as coisas muito antes delas virem a existir.
Então o Senhor com sua longanimidade e paciência suportaria a humanidade até que chegasse o tempo em que fosse cumprida a expiação dos pecados por nosso Senhor Jesus Cristo, para que o Senhor, através do mistério do evangelho, na vida e no coração dos homens, lhes concedesse a completa liberdade, a completa redenção, a completa expiação, a completa vitória, em suas vidas. Na condição má em que se encontravam, mas haveriam de vencer a Satanás e todas as potestades do mal – estando o mal rugindo como leão, buscando a quem possa tragar – mas através de Cristo Jesus homem e em Cristo – os homens (os filhos de Deus, os que Nele creram) pudessem se tornar vencedores mediante Aquele que nos amou, amém.
Por isso Jesus disse: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo”. (Jo. 12:31)
Porque o Senhor Deus haveria de salvar os homens (os que cressem) com Satanás à roda deles, em suas vidas, com toda a sorte de tentações. Mas o Senhor de toda a bondade e misericórdia salvaria os seus filhos dando-os a vitória por meio do evangelho (nem que custasse a vida do Filho de Deus neste mundo).
Depois disto, ou seja, depois dos homens terem vencido o mal, todo o mal, com o bem do Senhor, aí sim! O mal poderá ser então expulso para sempre. Aleluia. Glórias ao Senhor Deus! Glórias a Cristo Jesus! Amém!

E o Verbo se Fez Carne

E criou o Senhor Deus o homem à sua imagem, a imagem de Deus o criou, macho e fêmea os criou. (Gen. 1:27)
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. (Rom. 3:23)

Somente em entender a expressão da palavra de Deus em Gênesis quando diz que o Senhor Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem e semelhança de Deus, já se pode imaginar que o Senhor Deus – Deus de imenso amor – haveria de amar o homem de tal maneira, pois o homem fora criado por Deus à Sua imagem, semelhantes ao Altíssimo.

O Senhor é puro, santíssimo, e habita na luz inacessível e nenhum homem jamais viu nem pode ver.
O Senhor aborrece o pecado, jamais algo contaminado ou que cometa pecado pode habitar com o Criador.
Só que o Criador ama o homem, mas este homem é pecador.
Este homem feito pelo Criador pecou, transgrediu, manchou-se e destituiu-se da presença desse Criador.
Passou a habitar nas trevas espirituais, longe do Senhor.
Pois este Deus, imutável, sem sombra de variação, santíssimo, e que habita na luz inacessível, ao qual nenhum homem jamais viu nem pode ver, sendo o Verdadeiro e único Rei, deixou a Sua glória e não é que se fez a imagem e semelhança, a imagem e semelhança do homem? Só que a imagem e semelhança do homem pecador; se fez carne. (Jo. 1:14)
Trabalhou, carpinteiro; (Mc. 6:3 – Is. 53:3)
Sujeito a seus pais; (Lc. 2:48-52)

E podemos ver esse Deus, irmãos, como homem
com Zaqueu, o publicano; (Lc. 19:2-8)
com Nicodemos, mestre de Israel; (Jo. 3:1-12)
com a mulher samaritana – (Jo. 4:5-28)
com o paralítico – (Mc. 2:1-12)
com o coxo no tanque – (Jo. 5:2-9)
com a mulher adúltera – (Jo. 8:3-11)
com o centurião – (Lc. 7:2-10)
com seus discípulos (homens rudes) – (Lc. 5:8-10; Jo. 1:37-40; Mt. 4:21-22; Jo. 1:41-42; Jo. 1:43-44; Mt. 9:9; (Lc. 22:28)
com coxos, cegos, mudos, aleijados – (Mt. 15:29-31)
com Marta, Maria e Lázaro – (Jo. 11:1-45).
Pouco antes da Sua morte consola os seus discípulos – Jo. 13:33; Jo. 14:1 – Jo. 16:33
E, na hora que já não estava mais a agüentar a aflição, antes de ser entre, e já muito perturbado e aflito, ora por três vezes (dizendo as mesmas palavras), e os seus, cansados, dormentes e não sabendo o que estava ou ia acontecer.
Então, o Senhor, na Sua grandíssima aflição, ao ser entregue, somente diz: “Se é a mim que buscais, deixai ir estes”. (Jo. 18:8-9)
Ou seja, mesmo não se agüentando em Si mesmo toda a aflição, angustia e pecado do mundo inteiro sobre Si, e o sofrimento que estava por vir, ainda assim, livra os seus naquela hora.
E segue agora, na mais profunda solidão, dor, angustia, levando sozinho toda a culpa adiante e a mercê dos homens e de todo o poder das trevas.
Veja, mesmo nessa hora o Senhor não desamparou os seus, pelo contrário, os livrou, naquela hora, como pôde.
E depois de entregue como um malfeitor, escarnecido, esbofeteado e cuspido, foi crucificado e agora ali com muitas e profundas dores, a ponto de somente pensar em Si e nas Suas profundas dores, depara-se com outro, o qual Ele se fez semelhante: o ladrão e malfeitor – que estava crucificado ao seu lado. E mesmo c/ todas as suas profundas e intensas dores, mesmo naquela difícil hora, deixa que ainda saia virtude de Si (porque o Senhor viera somente c/ o propósito de morrer pelo pecador e salvá-lo) para atender a um ser pecador, que estava na mesma pena de morte como o Senhor (só que pelos seus muitos pecados).
Então, mesmo naquelas suas profundas dores não olha para Si, para atender, ajudar, consolar e salvar a alma que naquela hora era a sua mais próxima; seu ultimo semelhante e próximo antes da Sua morte! Aleluia! (Lc. 23:39-43)
Grande Senhor e Grande Mestre, e Grande Pastor das ovelhas; como disse o Senhor: “O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas”. (Jo. 10:11 ; Heb. 13:20)
Então, irmãos, diante de tudo isto, vejamos o que o Senhor realmente fez: (Filipenses 2:5-8)
Olha, o Senhor, o Senhor da glória, o Senhor Todo-poderoso, Rei dos reis e Senhor dos senhores, se fez homem com cada homem, para poder ajudar e salvar o homem.
Então, que nós também possamos nos despojar do orgulho e de nós mesmos assumindo a imagem de Cristo (a imagem Daquele que sendo Deus, se fez homem), para podermos imitar o Senhor, serví-lo; sermos instrumentos Seu para levarmos Seu amor e Sua salvação a todos quanto estiverem ao nosso redor, ao nosso alcance, e for o nosso próximo.
Porque assim, conforme a imagem do Senhor poderemos ser, como diz a Palavra de Deus – sermos o bom cheiro de Cristo. Amém! (II Cor. 2:14-16)
E como o homem pode aniquilar-se a si mesmo?
Só e unicamente através da Obra de Cristo, entendendo-a; meditando-a, ouvindo sobre ela, lendo sobre ela. Conhecendo sobre ela mais e mais. Assim também é que Cristo pela fé vai habitando mais e mais no homem. Amem!

Éramos Destituídos da Glória de Deus

O homem pecou – morreu – ao desobedecer a palavra de Deus. - Rom. 6:23

Só que o homem morrendo destituído da glória de Deus, morre, e continua agora sem vida e fora da glória de Deus. Sua alma não tem mais vida, nenhuma virtude e também destituído da glória de Deus, com diz o provérbio: “Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados da tua mão”. E: “Mostrarás, tu, maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? ( Selá. ) Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?” (Sal. 88:5, 10,11)
E também: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. (Ec. 9:10)
Deus, pela sua riquíssima misericórdia, por amor às suas criaturas provê um cordeiro para morrer pelo homem, no seu lugar, para pagar o pecado do homem, receber o salário do pecado no seu lugar.
Perdoando aos homens todos os seus pecados pela fé em Cristo, pelo Seu nome, pelo seu sangue – o sangue derramado para a remissão dos pecados.
Então aqueles que crêem no Seu nome, esses, todos, o Senhor que por eles morreu, através da Sua morte (sem pecado, em obediência a Deus) também os levou a morrer consigo, pela fé, pagando o nosso pecado (pois aquele que está morto está justificado do pecado). Então, assim como Cristo morreu e ressuscitou, assim nós que com Ele morremos também com Ele ressuscitamos, somos novas criaturas, gerados pela palavra de Deus.
Por aquela mesma palavra que no princípio nos tornara mortais com a nossa desobediência, agora nos torna ressuretos com Cristo, pelo poder de Deus. Amém.
E quando da Sua ressurreição, nós que cremos também passamos a habitar nas regiões celestiais em Cristo.
E assim, pelo Senhor haver pagado o nosso pecado, ter morrido por nós e ressuscitado, também nós que éramos completamente destituídos da glória de Deus, agora voltamos novamente à ela; ressurretos dentre os mortos, tendo saído do domínio do pecado e da morte,; se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
Por isso diz a palavra de Deus: “PORTANTO, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. (Col. 3:1)
“E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”. (Ef. 2:6)
Então agora devemos nos revestir de Cristo, revestirmos do novo homem e fortalecermos no Senhor e na força do seu poder. E agora ainda que venhamos morrer, morremos na glória e presença de deus, na glória e presença do Senhor, e mais, para a glória de Deus, amém.
Tanto é que Cristo ao morrer reconciliou toda a criatura com o seu Criador.
Tanto é que o Senhor ao dar o brado da morte na cruz, a terra tremeu, fenderam-se as rochas e abriram-se as sepulturas. E o véu do templo que mostrava e simbolizava a imensa separação entre Deus e os homens, rasgou-se de alto a baixo, ou seja, estava aberta a graça e o dom de Deus aos homens; a todos os homens estava novamente aberta a porta ao paraíso, ao reino dos céus, com Sua morte.
E assim, o Senhor, usando o Seu próprio corpo humano, sem pecado, na sua morte em obediência plena a Deus, edificou o templo de Deus, o nosso corpo.
Em suma, houve um homem nesta terra que nasceu, viveu e morreu sem pecar, sem ser seduzido pelo mal, sem ser vencido por Satanás. Com isso, o Senhor edificou o templo do Espírito Santo – o ser humano.
E mais, o homem, o ser humano, essa criatura de Deus que havia sido vencido por Satanás no principio, o Senhor fez em Si mesmo, em seu próprio corpo (de pecado) mas sem pecado, fez em si mesmo com que um homem conseguisse vencer a Satanás, um homem na carne.
(E assim, aquele que desde o principio se tornara escravo do pecado (o homem), escravo do vencedor (Satanás), agora, através de Cristo (homem), o homem se tornara livre, porque o Senhor, na fraqueza da carne, na aflição, na dor e na angustia e na morte, tendo vencido a Satanás como homem, aquele que era vencedor do homem e o mantivera cativo e escravo, aprisionado em grilhões eternos, sob o império da morte, agora sendo vencido por Cristo-homem, na Sua vitória, na vitória de Cristo que culminou na cruz do calvário, o Senhor que disse que o quem viesse a Ele, de maneira nenhuma seria lançado fora, e outra vez: Se pois o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre. Na Sua obediência como homem a Deus (venceu a Satanás como homem – e edificou o templo do Espírito Santo – o nosso corpo), e na sua morte, sem pecado (pagara o nosso pecado, morrendo por nós, em nosso lugar – nos isentando e nos tirando da morte, Colossenses 2:14), e havendo morrido por nós e vencido por nós a Satanás, como homem, até a morte e na morte, ao ressuscitar, tornou-se o primogênito dentre os mortos; o primeiro homem a vencer a Satanás, a vencer o pecado e a vencer a morte, e em nossa fé Nele, fé no Seu nome, e em união com Ele pela fé, em Sua ressurreição, nós o que nos tornamos um com Cristo, também ressuscitamos com Ele para habitar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus, e livres, eternamente livres; e de criaturas passamos a ser filhos, de pecadores e injustos passamos a santos e justificados (porque o Senhor pagou a nossa eterna dívida, dívida de morte eterna), de destituídos da glória de Deus que éramos passamos habitar nas regiões celestiais em Cristo (porque nosso espírito que houvera morrido para Deus, após Cristo pagar a morte por todos, nos libertou da morte e c/ Sua ressurreição, Ele que é a ressurreição e a vida, trouxe-as até nós, de volta à glória de Deus, amém!
E agora somos livres e libertados pelo Filho de Deus, livres e libertados pelo próprio Deus.
Livres, livres pelo Senhor Deus, e tendo sido feitos filhos, filhos de Deus pela fé em Cristo, pela fé no Filho de Deus – “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome”. Como disse Jesus, pouco antes de sua morte: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo”. (Jo. 12:31)
“Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens”. (Ef, 4: 8)
(Jo. 1:12) Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Ro. 8:31).)

A Eterna Fidelidade do Altíssimo para com os Homens

1. Vejamos como Jesus nos ensina a total confiança e esperança nas Escrituras Sagradas, que são expressão divina cheia de vida, e vida eterna. (Jo. 5:39)
2. Numa simples expressão do Antigo Testamento em que Deus diz: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó”, que para nós pode ser apenas um título, sem muita significação, porém Jesus a vê cheia de plenitude e fundamento, repleta de esperança e verdade. Prova é que o Senhor a utiliza para provar e comprovar a ressurreição dos mortos, principalmente dos fiéis. (Luc. 20:37-38) Ou seja, tendo o Senhor amado e se comunicado com os pais, Abraão, Isaque e Jacó, e tendo eles depositado toda a sua confiança nesse Deus, crido e esperado Nele, obedecendo-o até sua morte, conforme podemos ver segundo as próprias Escrituras. Pois tendo-nos contado da fé e dos feitos de Abraão, depois de certo período passa a dizer de Isaque e menciona somente que Abraão morreu em boa velhice e Isaque e Ismael, seus filhos, o sepultaram.
3. O mesmo se diz de Isaque, passando a Jacó (Gen. 35:3 e 35:11-13)
4. As Escrituras após relatar a fé e a obediência deles a Deus, termina dizendo sobre eles: E expirou e dormiu com seus pais, ou, foi recolhido ao seu povo.
5. Então, Jesus que é o autor e consumador da fé, e que é toda a expressão da própria fé (Ele é a fé), nos ensina a profundidade, a verdade, a firmeza e a esperança das Escrituras. E tendo tais homens a viva confiança e fé no Senhor Deus neste mundo, embora tivessem a vida não ou nada fácil neste mundo, o Deus do universo que os criou, Criador dos céus e da terra e de tudo o que neles há, Todo-poderoso, jamais ia deixá-los no esquecimento e na morte eterna. Isaías 49.15 - Isaías 44.21
6. Tanto que sempre se identificou (não se envergonhando deles) como “Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
7. Pois, embora esse Senhor e Deus os guiasse aqui na terra, em Si mesmo, tinha grandes e firmes propósitos para o homem, para os que O creram (como diz: e creu Abraão em Deus e foi-lhe isto imputado como justiça). Rom. 4:3 e Sal. 48:14
8. A seu tempo, a paga dos seus pecados, a completa expiação da iniqüidade e a sua justificação e redenção eterna. (Dan. 9:24)
9. A vitória completa do homem sobre o mal, sobre Satanás e sobre a morte: A vitória completa do homem sobre tudo o que o afastara eternamente do Deus Altíssimo. (Rom. 8:31 - Rom. 16:20 - Jo. 12:31 - Jo. 16:11)
10. A ressurreição dos mortos, ressurreição dos homens – para reconduzi-los não mais a uma terra prometida que mana leite e mel, mas à eternidade, conforme diz a epístola aos Hebreus: “Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel”. (Heb. 12:22-24)
11. Para eternamente estarem livres de todo o mal; livres para sempre e eternamente. No reino dos céus, filhos do Deus Altíssimo, resplandecendo como as estrelas para sempre e eternamente, amém.
12. Em suma, embora Deus os conduzisse nesta terra, como por exemplo, quando disse a Abraão para sair da sua parentela (Gen. 12:1), esse Senhor e Deus tinha para eles grandes e firmes propósitos, conforme diz: “Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”. (Gen. 15:1)
13. Pois a vontade do Senhor era, um dia, tomá-los para Si; tirá-los eternamente do mal para a redenção eterna, como diz em Apocalipse: “Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”. (Apc. 21:7)
14. Lembremos que Abraão, Isaque e Jacó foram somente peregrinos nesta terra, e não entraram em nenhuma terra prometida, como mesmo disse Jacó a faraó: “E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregrinações”. (Gen. 47:9)
15. Meu Deus! Então podemos ver que o Senhor Jesus, tomando aquela pequena expressão da palavra de Deus, Ele que é a própria fé, extrai dela a viva e eterna fé na Palavra e no poder de Deus, no amor e na verdade desse Deus.
16. Jesus quis dizer com isso que, tendo eles (os que confiaram em Deus) cumprido os seus dias como homens de fé, e de apenas pó que eram, tendo recebido de Deus a vida neste mundo e nesta vida tendo ouvido, crido e atendido esse Deus, embora viessem a jazer no pó da terra e findado sua jornada, o Senhor Deus dos céus, a quem eles creram, os amou e jamais os esqueceria, não os deixaria na morte para sempre, mas lutaria por eles e para eles, para que depois de prover todas as coisas para que pudesse tira-los da morte (ainda que fosse pela morte do Seu Filho Unigênito), os traria de volta à vida, não para essa vida, mas para uma vida melhor, uma melhor ressurreição. Porquê creram nesse Deus, Ele jamais os desampararia, jamais os esqueceria e abandonaria. Como diz Isaías: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera”. (Is. 64:41)
19. Eles morreriam, mas o Senhor Deus que os amara, lutaria por eles, até cumprir a promessa, o juramento feito a Abraão, conforme diz em Lucas 1:68-75: “Bendito o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo, e nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi seu servo. Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo; para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; para manifestar misericórdia a nossos pais, e lembrar-se da sua santa aliança, e do juramento que jurou a Abraão nosso pai, de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida”.
20. Até cumprir a promessa e o juramento a Abraão; a grande promessa do Senhor Deus de amor, como diz Paulo a Tito: “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos”. (Tit. 1:2)
21. A promessa, a grandiosa promessa, a qual ninguém, ninguém mesmo, nem no céu nem na terra, jamais imaginou: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3:16)
22. Eles morreriam, mas o Senhor seu Deus que os amara, trabalharia por eles (“meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também” - Jo. 5:17), lutaria por eles, viveria por eles, receberia até o seu castigo por eles, o castigo do pecado, e por fim, morreria por eles e para eles, indo até à morte para buscá-los; despertá-los lá na morte, despertá-los do sono eterno para dizê-los: “o teu Deus reina”. (Is. 52:7c). Aqui está o teu Deus, o teu Deus que vive para sempre, o teu Deus que te dá vida, que tem poder até sobre a morte, que te dá vida até na morte: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”. (Jo. 5:25)
23. E em Sua ressurreição levá-los junto a Si, até a vida, a verdadeira vida, no Seu reino, o reino dos céus, amém! Quem poderia impedir o Senhor de fazer isso? A morte?
24. Então, tendo uma vez, os ouvidos dos que ouvem, ouvido a voz do Senhor e crido e morrido na fé, embora viessem jazer no pó da terra e no esquecimento eterno. O Deus que os fez, esse Deus que eles com seus ouvidos ouviram e creram, jamais os esqueceria.
25. Por isso o Verbo se fez carne, se fez homem, para buscar o homem, para morrer pelo homem, e tendo morrido por ele, pagando sua dívida eterna, foi até à morte para buscá-los, até os que jaziam na escuridão, para tomar o seu lugar na morte, substituí-los, despertá-los e conduzi-los ao seu Deus. Aleluia! (Mat. 27:50-51)
26. E quanto a nós que vivemos e cremos, que temos a Jesus, jamais morreremos, apenas dormiremos, morreremos apenas na carne, pois o Senhor já tomou o nosso lugar tanto na vida quanto na morte. (Jo. 11:26)
27. Então irmãos, que nos conservemos nessa fé, sejamos fiéis até a morte, porque fiel é o que prometeu, o qual também o fará, amém.
28. Como disse Jesus: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Então tendo uma vez, os ouvidos dos que ouvem, ouvido a voz desse Deus e Senhor, desse Senhor que se fez homem; e tendo crido Nele, ainda que deixassem de ser aqui na terra, esse Deus que jamais os esquece, um dia, no último dia, os há de ressuscitar. Pois tendo eles ouvido e crido, o que eles ouviram está gravado para sempre, está gravado na eternidade, está gravado para sempre e eternamente. (Mat. 24:35)
29. E esse Senhor os fará levantar do pó, para herdarem e verem a glória eterna de Deus, amém! “Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo. 11:40)
30. Jesus disse que todo escriba instruído no reino dos céus é semelhante ao pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas. E Ele mesmo nos mostrou muito tirando para nós.
31. Então que possamos examiná-la (as Escrituras) mais e mais. Examiná-la com afinco, com amor, com fé, com esperança, com confiança, com presteza e esmero (sabendo muito bem quem é o Senhor de amor e poder, o Autor dela), prezando-a mais que a nossa comida, que a nossa vida terrena. Pois são a verdade plena, do Senhor Deus, Seu sopro para nós e sobre nós. Seu sopro que, se no principio de pó da terra (que éramos), nos fez almas viventes, muito mais agora que como almas viventes (e filhos de Deus os que tem fé em Jesus), este mesmo sopro com toda a Sua plenitude e amor, nos dará vida abundante, como disse Jesus, e vida eterna como prometeu nosso Senhor Jesus Cristo, se tão somente conservarmos firmes a confiança e a glória da esperança até ao fim.
32. Não deixemos jamais que ninguém tome a nossa coroa, assim seja.
33. O Senhor, pois, nos ressuscitará para a vida eterna, porque o recebemos e cremos. Creiamos, pois, irmãos! Temos muitos motivos para crer, temos nuvens e nuvens de testemunhos para crer. Para crer e viver crendo. Até um dia ver a plena luz do Senhor.
34. Não deixemos pois que este mundo tenebroso se interponha entre nós e o Senhor, e nos ofusque ou nos prive da Sua luz.
35. Se apenas no principio, o Senhor nos deu vida do pó da terra, muito mais agora por O ouvir e conhecer, por crê-Lo e seguir, ainda que voltemos ao pó, os que o ouviram e creram, Ele jamais os esquecerá. Pois se antes nem éramos e Ele nos deu a vida, muito mais agora que conhecemos e cremos no Seu nome, Ele nos congregará a Si.
36. Irmãos, vejamos o que dentre muitas outras coisas, o Senhor nos diz na sua palavra: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti”. (Is. 49:15)
37. Então vemos nosso Senhor trabalhando e batalhando, lutando e esforçando sobremaneira (porque é Deus vivo, poderoso e de grande e eterno amor), esforçando-se mesmo, até fazendo-se homem, para que vivendo como homem, desse vida e força ao homem, levando sobre Si, como homem, toda a culpa do homem sobre seus lombos, ainda que na fraqueza de sua carne, pois como homem que se fez (oh! lindo e meigo Senhor). Pois fazendo-se homem, entrou no próprio homem para dar vida a ele, levá-lo adiante, puxando-o para a salvação, para a vida, vivificando-o.
38. Mostrando-nos através de Sua vida como homem, através de sua vida, de suas palavras e de sua morte, como devemos nós, homens, crer, viver, ser e seguir, e amar, para agradarmos a Deus, ao Pai; para vencermos o mal, vencermos todo o mal, e termos a completa certeza da esperança, e que pacientemente aguardemos (porque pacientemente nosso Deus e nosso Senhor nos aguarda). E que paciente esperemos o que nos aguarda: o fogo do amor de Deus, por nós e para nós.
39. Vemos que Deus não se esquece mesmo de Abraão, Isaque e Jacó (e de muitos outros). Porque faz coisas grandiosas, entre os homens, coisas tremendas, e continua fazendo e ainda mais fará. Pois se antes criou tudo primeiro e por último a nós, sabemos pela fé que depois de a todos o Senhor salvar (digo, a todos os que crêem). Eles verão e saberão as novíssimas coisas que o Senhor há de criar, porque já as revelou.
40. Pela palavra de Deus, tanto no Velho Testamento como no Novo Testamento. Como por exemplo, em Apocalipse: “Eis que faço novas todas as coisas”. (Apc. 21:5b)
41. E outra vez: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas”. (Apc. 22:16)
42. Creio que isto faz parte da expectativa do Senhor, pois tendo Abraão e todos os profetas peregrinado neste mundo e morrido, como sendo apenas homens mortais, todavia o Senhor que faz todas as coisas, tendo prometido que nunca os abandonaria e os deixaria, havia de fazer coisas tremendas, grandíssimas e preciosas.
43. O Senhor não os esqueceu, enquanto eles estavam na morte, enquanto eles sequer tinham mais consciência e noção de que um dia tinham existido; o Senhor, contudo conduziria todas as coisas para o bem deles, para o bem dos que amam a Deus e esperam por Ele. Porque o Senhor só faz o bem, se compraz no bem, e não criou o homem para fazer-lhe mal, mas o bem, o bem supremo e eterno. Esse tremendo Senhor, após cumprir todas as promessas anunciadas na Lei, e da vinda em carne do Filho de Deus para cumprir todas as coisas, na terra, debaixo da terra e acima de todos os céus (Ef. 4:8-10), e de cumprir a profecia de Daniel 9:24, nos haverá de dar, como disse a Daniel: “E chegou o tempo em que os santos possuíram o reino”. E outra vez: “E este reino não passará a outro povo”.
44. Então, até isso o Senhor fez, depois de ter dado a Sua vida e ter morrido por nós, agora também nos anuncia a eternidade, a Nova Jerusalém.... Eis que faço novas todas as coisas...
45. Então, irmãos, depois de nosso Senhor Jesus Cristo ter morrido por nós e rasgado o véu que nos separava eternamente do nosso Deus, do nosso Criador, agora estando nos aqui, esse Deus nos anuncia as obras, as grandiosas e maravilhosas obras das Suas mãos; que nos esperam, que nos aguardam.
46. Vejam irmãos, o amor desse Deus e Senhor! Vejam irmãos, a ternura, a bondade, a benignidade e a não acepção de pessoas, que até aos ouvidos (que não tem ouvidos para ouvir – os incrédulos), por amor de Jesus (até a estes) se anuncia as novas coisas que nos esperam, da parte de Deus.
47. Bendito os que crêem. Bem-aventurados os que crêem, os que se firmam nestas promessas. Porque a seu tempo hão de cumprir-se. E eles hão de vê-las, hão de herdá-las. Hão de ver a glória, a imensa glória desse grandíssimo Deus Altíssimo. Desse grandíssimo e humilde Senhor Deus, amém! Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo possa vir sobre nós e nos preparar e nos guardar para Ele, para a Sua vinda, e eternamente. Amém!

Arca do Testemunho

1. A arca do testemunho era como um testemunho visível do pacto entre Deus e Israel, de maneira que o Senhor Deus pudesse considerar o pacto com os filhos de Israel para posteriormente ajudá-lo, quando esse viesse a pecar e faltar gravemente contra o Senhor; o mesmo acontecia com o Templo. (II Cron. 6:20-21, 22-23, 24-25, 38-39) (Nee. 9:29)
2. E também Israel a teria como testemunho da presença e do pacto de Deus para com Israel, de maneira que os filhos de Israel a tinham como uma âncora da fé. (Ex. 25:16, Num. 10:33, Num. 14:44, Deu. 10:5, Ex. 16:32-34, Num. 17:8-10, Heb. 9:4, Jos. 3:13, Jos. 6:6, I Samuel 4:17-22 - II Samuel 6.12
3. E Cristo Jesus é a verdadeira Arca da Aliança (Arca do Testemunho) entre Deus e os homens; entre o Criador e a sua criatura.
4. Pois o Senhor se fez homem, e mais; se fazendo homem (sem pecado), mas estava levando e levou sobre Si todo o pecado dos homens, todo o pecado do mundo. É como se em determinados momentos o Pai e o Filho (que são perfeitos em unidade) se separassem; de maneira que Deus Pai no mais sublime dos céus e o Filho no mais profundo do abismo, tomando sobre Si toda a culpa da humanidade – intervindo e intercedendo como homem que também era – tomando todo o partido pelo lado dos homens para com Deus, o Pai – clamando e rogando como homem o favor e o perdão do Pai por nós homens.
5. Pois na encarnação do Filho de Deus – é como se os dois se separassem – Deus Pai como soberano Deus e Jesus como homem, tomando 100% a culpa e a causa dos homens sobre Si para morrer pelo homem pagando o preço pela sua redenção, para a remissão dos pecados pela Sua morte.
6. Por isto Cristo é a verdadeira e eterna Aliança entre Deus e os homens, a verdadeira união entre a criatura com seu Criador.
7. Tanto que o Senhor sempre disse que se pedirmos alguma coisa em Seu Nome, o Pai o faria; por causa de Cristo, do Nome de Cristo, da causa de Cristo, do sangue de Cristo.
8. Porque o Senhor no seu tempo, mesmo sendo Deus – fez-se também homem – tomando toda a natureza do homem – e mesmo sendo perfeito em unidade com o Pai se separou do Mesmo assumindo em Si toda a culpa do mundo para morrer por ele.
9. E como o Senhor tomando sobre Si toda a causa da humanidade e morrendo por ela, se torna aquela Aliança Eterna, pela qual Deus Pai, por amor ao Filho (o qual clama Aba, Pai), também perdoa e dá graça aos homens, por amor aos atos Daquele que sendo o Filho Unigênito do Deus Vivo – se fez também homem (isentando-se de toda a glória que tinha com o Pai antes que o mundo existisse, assumindo todo o vitupério do mundo por amor a Deus e aos homens).
10. De maneira que verdadeiramente Deus Pai nos perdoa as ofensas pela sublime vida, obediência, amor, exemplo, submissão, entrega e morte de Cristo por nós homens. Amém!
11. Vê como Cristo Jesus é verdadeiramente o Único Mediador entre Deus e os homens. Pois Deus só nos atende pelos feitos de Cristo.
E nós podemos não pesar nem medir tudo o que Cristo fez aqui na terra por nós, mas o Pai sabe de todas as coisas que o Filho de Deus realizou como homem por nós.
12. E nós homens, podemos aproximar, amar, crer e conhecer a Deus, também pelos mesmos atos e feitos de Cristo, por nós; e pela sua íntima e viva comunhão e relação com Deus Pai. Amém!
13. Para isto Jesus disse várias vezes: “Em meu nome expulsarão demônios; em meu nome; falarão novas línguas…” (Mc. 16:17)

Alguns versos sobre o Senhor:
“E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.” (Joel 2:32)
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. (Jo. 14:13)
“Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. (Jo. 14:14)
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome”. (Jo. 14:26a)
“a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”. (Jo. 15:16c)
“Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar”. (Jo. 16:23b)
“A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.” (Atos 10:43)
“Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome”. (Rom. 1:5)
“Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.” (I Jo. 2:12)
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo. 1:29)
“Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. (Jo. 1:10-13)
“O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (Jo. 3:35-36)
“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo. 3:18)
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo. 5:24)
“E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (Jo. 6:35)
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo. 6:40)
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
”Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (Jo. 6:47)
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (Jo. 11:25)
“E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.” (Atos 10:42)
Então vemos que é pelo Seu Nome, pelo Nome de Cristo é que todas as coisas foram e são feitas, e pelo Seu Nome.
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” (Col. 1:16)
Então Cristo é a verdadeira e única Aliança entre Deus e o homem, de maneira que como aconteceu com o paralítico (Luc. 5) em que Cristo perdoou todos os seus pecados pela sua fé em Cristo;
E também como aconteceu com a mulher adúltera, que estava condenada e para ser morta, e o Senhor a livrou e perdoou.
E semelhantemente com o ladrão na cruz que estando condenado, pouco antes da morte, pela sua fé na pessoa de Cristo, e vendo-o crucificado (parecendo mal feitor), no entanto pela fé vi-O como Senhor e Rei e disse-lhe: Senhor, quando entrares no teu reino, lembra-te de mim. (João 18.36)
E Cristo, o Senhor, com sua graça e redenção aqui neste mundo, naquela mesma hora, o recebe em Seu Reino Celestial – perdoando-lhe todas as suas ofensas e justificando-o pela Sua justiça, a justiça de Cristo, feita por nós. Amém!

O Verdadeiro Batismo - 2ª parte

Batismo – II Parte

Não entendo como os cristãos, hoje, após examinarem as Escrituras não se dão conta de que: o que nos separava do Deus Pai e Criador de todas as coisas era o pecado e a morte. E que tendo nosso Senhor Jesus Cristo sido feito pecado por todos e tendo morrido por todos, agora nos reconciliou com Deus, pela Sua morte, pelo Seu sangue derramado.
Portanto, Cristo tirou do meio de nós a cláusula que era contra nós e cravou-a na cruz do Calvário. O nosso único Criador é também o nosso único Redentor e Salvador.
Repito: A única coisa que me separava eternamente do meu Deus, Cristo a aboliu! Eliminou-a, extinguiu-a! Porque tomou o meu lugar.
E onde entra a água neste evento? Ou o que é a água? Ela nunca me separou do meu Deus e porque ela agora vai me unir?
Depois de o Senhor cumprir tudo para me salvar, eu preciso ir até a água para me salvar?
Como no caso do ladrão na cruz, e de muitos pecadores que se encontraram com Jesus durante a Sua jornada, e o Senhor Todo-poderoso (Deus estava em Cristo e é um com Cristo) alguma vez disse que para serem salvos precisaria ir até a água para se salvar? - Ou dizia: vai em paz, a tua fé te salvou.
Quem estuda os Evangelhos pode sempre ver o Senhor ao lado de um pecador, bem do lado. E jamais verá o Senhor dizendo para o pecador que só poderia salvá-lo se ele fosse até a água - pelo contrário - o Senhor dizia (ainda que com a contrariedade de muitos), filho, vai em paz, a tua fé te salvou.
Precisou da água? Jesus precisou da água, ou da terra, ou de alguma coisa para salvar alguém? O Todo-poderoso precisaria de alguém ou de algo para salvar alguém? E se ainda você não conseguir acreditar que o Senhor não precisava de nada para salvar ou perdoar os pecados de alguém, eu lembro-o do que o Senhor disse: "Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa". (Mat. 9:5-6)
Jesus até curou de todo um homem exatamente na hora em que perdoara todos os seus pecados, para demonstrar que Ele é o Senhor de todas as coisas, e até agora os homens ficam debatendo e duvidando, como se o Senhor não fosse o Senhor de todas as coisas: Senhor dos céus e da terra e Senhor de todo o universo.
Jesus disse que Deus é Espírito. O Reino de Deus não é água e espírito - o Reino de Deus é Espírito.
Por isso, se o homem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus, porque Deus é Espírito.
E o Senhor disse a Nicodemos que ele tinha que nascer de novo, ou seja, do espírito.
Deus não é água e espírito; Deus é espírito!
Quanto ao nascimento da água, esse é nosso corpo de carne, nosso corpo é constituído por 75% de água, e nascemos dentro de uma bolsa d’água. (II Ped. 3:5)
O nascimento da água é o físico e o nascimento do espírito é espiritual; e tanto um quanto o outro é o Senhor quem concede e não o homem. São dois verdadeiros nascimentos e distintos, não são figurativos (como no caso do batismo da água). E por que o Senhor disse que temos que nascer de novo?
O Senhor não disse para Nicodemos nascer duas vezes, mas sim, de novo (Jo. 3:3), ou seja, do espírito, porque no caso de Nicodemos, ele já havia nascido da água. (Jo. 3:3 e 3:7)
E disse: o que é nascido da carne é carne e o que é nascido do espírito é espírito.
A Palavra de Deus diz que tudo foi tirado da água e no meio da água subsiste. (II Ped. 3:5)
Após o Senhor cumprir todas as coisas, e vir à terra (veio até nós, porque nunca poderíamos ir até Ele). Então, depois do nosso Deus vir até nós, aqui na terra para cumprir tudo e até receber o castigo no nosso lugar, pagar pelo nosso pecado, o que eu preciso fazer? Preciso somente crer e recebê-lo como meu Senhor e Salvador. (João 3:14-15)
Quando Moisés levantou a serpente no deserto, todo o que olhasse para ela quando vivia (ainda que tivesse sido picado pelas serpentes). Assim, muito mais é Cristo. Todo o que olhar para o Senhor, crendo e invocando o Seu nome, será salvo.
Isto é a Palavra de Deus. Este é o batismo no Nome de Jesus. Isto é o poder do Senhor! Isto é a fé.
Por isso Jesus nunca batizou alguém em água, ainda que João Batista batizasse, mas João Batista é homem, Jesus é Deus. Os homens, ainda que batizem, seja no que for, não podem salvar ninguém. Mas, Jesus, qualquer que O invocar será salvo.

E pergunto: O que significa o termo invocar?
Segundo o dicionário, invocar significa:

implorar a proteção de;
rogar;
suplicar;
chamar.

E quem estuda os evangelhos pode muito bem ver que os evangelhos estão repletos disso.
Em todo o tempo que Jesus pregava o evangelho, só se viam pessoas, das mais diversas situações implorando-O, rogando-O, suplicando-O, chamando-O e invocando-O.
E repito, pensa que o Senhor não os atendeu com todo o seu poder e amor na mesma hora?
Para mim e para você crer, Ele, para demonstrar seu poder e misericórdia e glória e majestade, e amor e luz (Jo. 1:5a), disse: "para que saibais que o Filho do homem tem autoridade na terra de perdoar os pecados (disse ao paralítico), levanta, toma a tua cama e anda".
Quando é que Jesus foi reprovado pelo Pai em qualquer de seus feitos? Pois o Pai habitava em toda a Sua plenitude em Cristo, o Pai estava em toda a Sua plenitude em Cristo! (Col. 2:9)
E hoje, ontem e sempre, enquanto existir esse mundo, o Senhor disse: "Quem vos recebe, a mim me recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Esse é o poder do Senhor, o poder de levar a salvação no nome de Jesus Cristo até os confins da terra. E como dizem as Escrituras: Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo.
Neste caso é você que não está crendo nas Escrituras, pois eu creio!
Creio! Hei de crer, de pregar, de viver crendo e de morrer crendo, amém!
Isso é a fé, irmão. A fé de crer e morrer crendo. Jesus disse: Não te hei dito que se creres verás a glória de Deus. Pois quem crer, e esperar e seguir até o fim, crendo, mesmo que morra esquartejado, queimado, e esse mundo o faça desaparecer.
Um dia o Altíssimo Deus há de ressuscitar tal homem ou tais homens para habitar, herdar e ver eternamente a esse Deus e Sua glória para sempre. Amém!

Com amor de um irmão, em Cristo!

O Verdadeiro Batismo - 1ª parte

Olá Irmãos

Se me permitem, peço ao irmãos que de modo nenhum recebam isso como afronta ou outra coisa qualquer, senão como liberdade, verdade e o amor de Cristo.
Uma livre exposição sobre a fé e a verdade.

Um breve estudo sobre o batismo.
Um abraço!

Em primeiro lugar gostaria de dizer que o batismo nas águas não é o batismo de Jesus. O batismo da água é o batismo de João Batista (aliás, o último dos profetas da lei – o Novo Testamento não começou em João Batista, mas em Cristo).
E quando João aparece batizando e já tinha batizado a muitos, nem mesmo Jesus tinha sequer aparecido para começar Seu ministério (para nossa salvação) e, no entanto, João já tinha batizado talvez a milhares como podemos ver em Marcos 1:5.
Ora, nisso já vemos muito, pois é o Senhor o único quem pode apagar e pagar todos os nossos pecados e nem sequer tinha se manifestado, no entanto João já tinha batizado na água a muitos, inclusive fariseus e saduceus que eram na maioria inimigos de Jesus (Mat. 3:7). E estes fariseus e saduceus (não estou dizendo que sou melhor do que eles), mas para eles era fácil aceitar o batismo de João, mas reconhecer que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo, isso era muitas vezes inaceitável e muito difícil. (João 9:22)

E o próprio João Batista disse o porquê de ele vir batizando com água: "E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água". (João 1:31) Ou seja, João veio batizando com água para que Jesus fosse manifestado (e não para que fôssemos salvos pelo seu batismo) e para preparar ao Senhor um povo bem disposto. (Luc. 1:17c)
E João também disse que batizava com água para o arrependimento (e não para a salvação). (Mat. 3:11a)
E Jesus é o que batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Mat. 3:11d - Luc. 3:16d)
E na verdade a Bíblia diz que Jesus nunca batizou a ninguém em água (João 4:1-2).

Ora, era o Senhor quem deveria batizar, pois veio para isso, aliás, Ele era o Único que legitimamente podia batizar (pois Ele veio morrer pelo homem, dar a vida em resgate do homem. Ele é o Senhor, é o Sumo Sacerdote Eterno e é o Cordeiro de Deus) e porque nunca batizou com água?
Bem, apesar de Jesus nunca ter batizado a ninguém em água, muitas vezes vemos o Senhor dizendo para alguém: "Filho (ou filha), vai em paz, a tua fé te salvou" (Mat. 9:22 Mar. 5:34 Mar. 10:52 Luc. 7:50 Luc. 8:48 Luc. 17:19 etc.)
E a outros, o Senhor chegou a dizer: "Filho os teus pecados te são perdoados". (Mat. 9:2 e 5 - Mar. 2:5 e 9 - Luc. 5:20 e 23 - Luc. 7:48 Atos 22:16)
Se o Senhor o salvou naquela hora e disse que estava salvo, é porque estava salvo (acaso Ele não é o Todo-poderoso? e acaso Ele não ia morrer pelo pecador? no seu lugar? para remí-lo?)
E se o Senhor perdoou todos os seus pecados naquela hora é porque todos os seus pecados foram perdoados naquela hora (e quem ia condená-lo, se foi o Senhor quem o justificou – aliás, Ele estava ali para morrer e pagar pelos pecados do pecador).
E Ele os batizou em água? Não! - Batizou-os com o Seu batismo - Seu Nome e Seu poder - pois reconheceram que Ele era o Senhor.

Bom, agora vejamos que o Senhor durante o Seu ministério batizou a vários: Eis o batismo de Jesus:
Jesus batizou o cego - João 9:35-38
Jesus batizou Maria (irmã de Lázaro) João 11:27
Jesus batizou seus discípulos - Mateus 16:13-20
Novamente o mesmo batismo - Marcos 8:27-30
O eunuco em atos foi batizado - Atos 8:37

Paulo em Atos 19:1-6 (encontrou 12 discípulos e soube-se que eles eram somente batizados no batismo de João (e Paulo explicou que o batismo de João era batismo de arrependimento para esperar e crer naquele que havia de vir, que até então nem sequer se sabia o nome) e batizou-os no nome de Jesus - o batismo de Jesus, ou seja, invocando Seu Nome, confessando-O como Senhor (Mat. 10:32-33) (porque agora Jesus já veio e batizamos em Seu Nome) e depois impondo-lhes as mãos foram batizados no Espírito Santo.

Ora, o apóstolo Paulo ensina em Efésios 4:5 que há um só batismo ("Um só Senhor, uma só fé, um só batismo")
E porque ele tornou a batizar os 12 discípulos que tinham sidos batizados no batismo de João?
Claro, porque o batismo de João é o batismo em água (que fora dado antes de Jesus se manifestar). Mas depois que Cristo se manifestou, morreu e ressuscitou, basta eu invocar o Seu Nome e serei salvo, porque o Batismo do Senhor é o de invocar o Seu Nome.. Por isso Paulo os batizou no Nome de Jesus, pois esse é o batismo que salva.

Como ele explicou minuciosamente em Romanos 10:8-10 - "Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos: A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação".

O ladrão na cruz ao lado de Cristo, até então, nem sequer sabia as Escrituras. Nem sequer sabia o que é salvação. Nem sequer sabia que existia o Salvador. Nem sequer sabia o que fazer para ser salvo (mas estava ali - desprezível pecador a morrer pelos seus muitos pecados). Mas a seu lado estava o Senhor que veio ao mundo exclusivamente para morrer pelo pecador.
E o ladrão nem sequer sabia que "a palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração".
Mas movido pela fé exclamou: "E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino". (Luc. 23:42)
E o Senhor prontamente responde: "E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso". (Luc. 23:43)

E agora veremos o batismo de Jesus escrito e determinado no Velho Testamento: Joel 2:32 - Diz: "E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo". (o que o ladrão na cruz fez, e não havia outro meio, senão invocar o Senhor, pedindo-lhe misericórdia)

Ora, o Senhor não veio morrer por mim, no meu lugar e pagar e apagar todos os meus pecados?
E depois que o Senhor fez tudo isso por mim, o que eu preciso fazer?
Preciso: Invocar o Seu nome; porque só invocarei o Seu nome se eu crer; se eu não crer nunca O invocarei.
Como diz Paulo em Romanos 10:14a "Como pois, invocarão aquele em quem não creram?"
E Romanos 10:13 diz: "Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo".

E depois que eu invocar o Nome do Senhor como aconteceu com o ladrão na cruz. O meu Senhor e Deus, o meu Deus que fez todas as coisas (Jesus criou todas as coisas junto ao Pai) e agora Ele que a todas as coisas criou e até morreu por mim e ressuscitou, para me salvar, se eu O invocar, não serei salvo?
Serei salvo, porque a Escritura diz: "Todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo".
Esse é o batismo no Nome de Jesus.
E é isso que São Paulo explicou no capítulo de Romanos 10 - versos 5 a 15.
E em Rom. 10:9-10 diz: "A saber, se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça e com a boca se faz a confissão para a salvação".

Que a paz de Cristo nos encha, caros irmãos.

Batismo - parte 2