sexta-feira, 20 de março de 2009

O Senhor de todas as coisas se torna nosso serviçal

Aquele mesmo Deus que no princípio criou o homem para a glória de Deus e na glória de Deus, sem pecado, sem mácula.
E o criador no seu infinito amor, poder, misericórdia, que dera ao homem a vida, o livre arbítrio, aconselhou e deu mandamento ao homem sobre o que não fazer e a conseqüência, se o fizesse.
Até então, o homem vivia na presença do Senhor Deus. E esse homem era puro e reconhecia o seu Criador.
Então o homem induzido por um ser que também fora criado pelo mesmo Senhor (e que se tornara muito mau e seu inimigo), desobedece ao seu Criador e transgride o único mandamento que lhe fora dado para não fazer.
Com isso, o homem foi destituído da glória de deus, não habitava mais com o Senhor Deus, não podia estar mais com o Senhor e saíra da Sua luz, e agora habitava na frieza das trevas, longe do refrigério da presença do Senhor.
O homem, sua criatura, agora desobediente e rebelde, e longe, muito longe da Sua voz e da Sua presença; cheio de pensamentos e conclusões próprias, cheio do conhecimento doa ciência do bem e do mal; cheio de maus sentimentos, e cheio do mal que o induziu a seguí-lo (Satanás), só fazia agora isso: ofender e amaldiçoar e blasfemar o seu Criador e ao seu próximo.
Então esse Senhor e Criador, único Dominador e Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores, adorado por miríades e miríades e servido por milhões e milhões, de infinito poder e grande glória, infinito amor e compaixão, não levando em conta o mau do homem, deixa o seu reino celestial e se faz um homem; vem até ao homem – porque o homem jamais poderia ir até Ele. Então esse Senhor e Criador onipotente e onipresente que houver feito o homem à Sua imagem, à imagem e semelhança de Deus, puro e santo, agora se faz, faz de Si a imagem e semelhança desse homem pecador; igual a ele; com o mesmo corpo, sentimentos, dores, aflições, tribulações e tentações.
Agora aquele Senhor de todos se tornara sujeito a tudo o que o homem estava sujeito, todas as aflições do homem, físicas e espirituais.
Esse Senhor dos senhores, agora, por amor ao homem, sua criatura, se tornara sujeito a tudo e a todos (feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte Heb. 2:9), se tornara um homem.
E diante do homem, como homem, o Senhor se põe a servir ao homem. Meu Deus! Que amor! Que amor abnegado! Que amor sublime! Que amor afável e inefável.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mat. 20:28)
E após amar muito a esse homem e servi-lo, por último dá a Sua vida em troca da vida do homem (Rom. 6:23 – Rom. 3:23)
Dá a Sua vida em resgate de muitos.
E sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.
O Senhor derramou o Seu sangue (como homem) para remir os nossos pecados, para apagá-los, para pagar os nossos pecados (Rom. 6:23)
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. (I Ped. 1:18-19)
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Amém!

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